Imagem de Nossa Senhora de Fátima (Serra da Estrela)
Foto JCP
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por Susana Salvador (18/08/2010) DN Online
A revista norte-americana 'Newsweek' revelou a sua primeira lista dos melhores países do mundo tendo em conta cinco categorias distintas."Se nascesse hoje, que país lhe iria proporcionar a melhor oportunidade de viver uma vida saudável, segura, razoavelmente próspera e com capacidade de ascensão?"
No topo está um país nórdico, a Finlândia, havendo ainda outros três nas primeiras dez posições
Foi a esta pergunta que a revista norte-americana Newsweek quis responder no seu primeiro ranking dos melhores países do mundo.
A resposta acabou por ser Finlândia, com Portugal a surgir no 27.º posto, logo atrás da Grécia.
Num trabalho especial, a revista divulgou o resultado de vários meses de trabalho na análise de cinco categorias específicas: educação, saúde, qualidade de vida, dinamismo económico e ambiente político.
A média destes indicadores deu a lista final de 100 países, liderada pela Finlândia e com o Burkina Faso no último lugar.
"Há verdades que já sabíamos: os melhores países tendem a ser pequenos, ricos, seguros e frios", escreve a revista.
Mas uma análise mais específica dos dados (possível no site www.newsweek.com) permite examinar um importante número de tendências, quando se comparam países com populações ou rendimentos semelhantes.
Não há dúvida de que os nórdicos dominam nos dez primeiros da lista.
Além da Finlândia, em primeiro lugar, surge a Suécia em terceiro, a Noruega em sexto e a Dinamarca em décimo.
"Os melhores países do mundo parecem ter isto em comum: evitam a guerra, vivem na escuridão e mantém um estado constante de depressão e produtividade", indicou o escritor Andrei Codrescu, convidado pela revista a analisar este domínio nórdico.
No que respeita a Portugal, é nas áreas da saúde e do ambiente político que o país se destaca.
Em ambos está no 23.º lugar da lista.
O pior desempenho diz respeito ao dinamismo económico, no qual surgimos em 42.º lugar.
Os dados, referentes a 2008 e 2009, apontam por exemplo que são necessários seis dias para se começar um novo negócios e dois anos para se resolver uma insolvência.
Em relação ao crescimento produtivo, é de 21,8 dólares por pessoa - o de Singapura, país que ocupa a primeira posição neste indicador, é de 50,3.
Além deste ranking, a revista escolheu também os dez líderes mundiais que, diz, se podem admirar.
Entre eles está o brasileiro Lula da Silva, a chegar ao fim do seu segundo mandato, e o francês Nicolas Sarkozy, "amado no estrangeiro e odiado em casa".
A única mulher é a Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirlead, apelidada de "a construtora".
Da lista, curiosamente, não faz parte o americano Barack Obama.
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