sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Festas da Exaltação da Santa Cruz de Estremoz

As Festas da Exaltação da Santa Cruz decorrem na cidade de Estremoz de 3 a 5 de Setembro.

São organizadas pela paróquia de Santo André com o apoio da Câmara Municipal de Estremoz e constam de: cerimónias religiosas, espectáculos, alvoradas, corrida de touros, prova de tiro, animação de rua, concertos na igreja de S. Francisco, desporto e encontro de Bandas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Homenagem a António Telmo na Biblioteca Nacional

Homenagem a António Telmo na Biblioteca Nacional

Notícia in Hardmusica de 2010/08/25
Nesta sessão, a partir das 18:00 (16 de Setembro), será apresentada a obra “O Portugal de António Telmo”, organizada por Rodrigo Sobral Cunha, Renato Epifânio e Pedro Sinde, “um livro de homenagem, que o autor teve ainda a oportunidade de contemplar”, segundo uma nota do grupo Babel.

Participam na sessão Pedro Sinde, Rodrigo Cunha e ainda o escritor Miguel Real e o filósofo Pinharanda Gomes.

“O Portugal de António Telmo” inclui textos inéditos do filósofo, dois dos quais fac-similados, fotografias, e testemunhos de outros autores como Orlando Vitorino, num total de 356 páginas.

António Telmo Carvalho Vitorino, nascido a 02 de Maio de 1927, em Almeida (Guarda) integrou aos 23 anos o grupo Filosofia Portuguesa depois de ter tido contacto com José Marinho (1904-1975) e Álvaro Ribeiro (1905-1981).

A convite de Agostinho da Silva (1906-1994) e de Eudoro de Sousa (1911-1987), foi professor de Literatura Portuguesa durante três anos, na Universidade de Brasília. Lecionou ainda em Granada e, de regresso a Portugal, foi director da Biblioteca de Sesimbra, onde residira, e posteriormente radicou-se em Estremoz, onde foi professor de Português.

António Telmo foi autor de vários títulos, entre os quais “Arte Poética” (1963), “Gramática secreta da língua portuguesa” (1981), “Desembarque dos Maniqueus na Ilha de Camões” (1982), “O Bateleur” (1992), “O Mistério de Portugal na História e n’ Os Lusíadas”, (2004), “Viagem a Granada” (2005) e “Contos Secretos” (2007).

No próximo número da revista Nova Águia, de que era colaborador, será publicado o artigo “O estilo da Renascença Portuguesa”, que escreveu em 1955.

“Um dos mais originais filósofos do nosso tempo e um dos maiores escritores portugueses, conjugou tradições como a filosofia aristotélica e a filosofia hebraica, a língua portuguesa e o pensamento poético, a noção de firmamento e o culto dos heróis”, segundo nota da Babel.

“A sua obra propõe uma nova visão da História de Portugal, ligada à Ordem do Templo e à Ordem de Cristo, aliando a interpretação do Mosteiro dos Jerónimos a uma nova leitura do pensamento de Luís de Camões (em diálogo único com Fiama Hasse Pais Brandão)”, lê-se na mesma nota.

(ES)

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domingo, 22 de agosto de 2010

Morreu último membro da Filosofia Portuguesa

Com as sentidas condolências à família do professor Telmo, como carinhosamente o tratavam os seus alunos (entre os quais tenho a honra de fazer parte), aqui vos deixo a notícia do falecimento publicada no JN Online.

Creiam, Estremoz e Portugal estão mais pobres.

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JN - 21 Agosto 2010

Publicado por elmanomadail às 16:21

António Telmo Carvalho Vitorino, visto por muitos como mestre ou guru, e o maior representante vivo do grupo da Filosofia Portuguesa, discípulo de Álvaro Ribeiro (1905-1981) e companheiro de Agostinho da Silva (1906-1994), morreu ao princípio da manhã de hoje, sábado, no Hospital de Évora. Tinha 83 anos.

Na linha daquilo que expunham Teixeira de Pascoaes (1877-1952), José Marinho (1904-1975), Álvaro Ribeiro, Afonso Botelho (1919-1996), António Quadros (1923-1993) e também Agostinho da Silva, Telmo, que era, acima de tudo, um filólogo e um hermeneuta, há muito enredado na teia e na trama do esoterismo e do hermetismo, que defendia a especificidade do pensamento português.

António Telmo Carvalho Vitorino nasceu a 2 de Maio de 1927, em Almeida. Entre os dois e os seis anos, viveu em Angola com a família. Regressada a Portugal, fixou-se em Alter-do-Chão e, mais tarde, em Arruda-dos-Vinhos. António Telmo viverá por lá até aos 16 anos.

Antes de ir estudar para a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, ainda morará em Sesimbra. Na sua infância e juventude, foi um auto-didacta: estudava em casa e fazia os exames em Lisboa.

Aos 23 anos, ingressa no grupo da Filosofia Portuguesa, após ter conhecido José Marinho e Álvaro Ribeiro.

A convite de Agostinho da Silva e de Eudoro de Sousa (1911-1987), foi professor de Literatura Portuguesa, durante três anos, na recém-formada Universidade de Brasília. De lá seguiu para Granada e, só depois, é que voltou a Portugal.

Foi director da Biblioteca de Sesimbra e posteriormente radicou-se em Estremoz como professor de Português.

Deixa obra extensa.

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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

INICIATIVA TRANSFRONTERIZA PARA POTENCIAR EL OCIO DE CALIDAD EN LA RAYA

Sem comentários

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Extremadura y Alentejo, paraíso de ´slow cities´

Un estudio elaborado por la Consejería de Agricultura propone crear una marca innovadora para fomentar el turismo sin prisas.

11/08/2010 REDACCION (El Periódico Extremadura)

Un hombre disfruta de un día de pesca en una garganta extremeña.
Foto:E. P. Edición impresa en PDF

Vender Extremadura y el Alentejo portugués como lugares donde disfrutar de cada minuto sin prisas. Esta es la finalidad de las slow cities , un sello que certifica a las poblaciones donde se lleva una vida tranquila y con el que se pretende dinamizar el panorama social, cultural y económico del medio natural a ambos lados de la frontera a través del turismo. Para ello, previamente la Consejería de Agricultura y Desarrollo Rural ha desarrollado un estudio para identificar las actividades de ocio y tiempo libre predominantes en el medio rural de toda la región y el Alentejo gracias al Programa de Cooperación Transfronteriza España-Portugal 2007-2013.

Su propuesta es crear slow cities --ciudades lentas--, donde se da preferencia a la tranquilidad, y fomentar agencias y escuelas de turismo activo, que ya han experimentado otras comunidades autónomas. También se plantea la creación de centros acuáticos activos, de una red extremeña y alentejana de espacios ornitológicos, centros multiaventuras, parques de aventuras en los árboles o incluso impulsar una red de barrancos, entre otras, aprovechando el patrimonio natural de las zonas implicadas.

DIAGNOSTICO PREVIO - Previo a estas conclusiones para impulsar el turismo de forma innovadora, la consejería ha realizado un diagnóstico completo de la situación, la oferta y la demanda que ha servido para conocer el perfil de este sector empresarial y la tipología de sus clientes, entre otros aspectos. Además, se ha llevado a cabo un análisis de las potencialidades de los territorios implicados a la hora de implantar y desarrollar nuevos proyectos, así como de las experiencias innovadoras que se puedan emprender.

El turismo ornitológico, de naturaleza y multiaventuras y las actividades acuáticas son, según este diagnóstico, las actividades estrella de la oferta y la demanda turística en ambas regiones. De hecho, recoge el análisis, en más del 50% de las empresas extremeñas la oferta de actividades y servicios de turismo activo y ocio y tiempo libre está integrada principalmente por talleres de naturaleza para niños, observación de aves y senderismo. En el caso del Alentejo, junto con el senderismo, las actividades que cobran más protagonismo son piragüismo, orientación, multiaventuras y rutas en bicicleta.

En cuanto al perfil de los empresarios de turismo activo y ocio, en ambos territorios se trata principalmente de hombres de entre 36 y 50 años de edad y con un nivel de formación medio alto, como menor especialización en Extremadura frente a la zona portuguesa. Fijándonos en la clientela, son en su mayoría grupos de amigos, familiares, escolares y parejas de entre 18 y 35 años los que más se interesan por estas actividades. En el 87,5% de los casos son de procedencia nacional.

Todos estos resultados y conclusiones servirán de documento guía para todas aquellas administraciones y empresas del sector ya existentes así como para todas las personas emprendedoras del medio rural extremeño y luso, que quieran desarrollar una actividad empresarial en este sector.

Además de estas propuestas innovadoras, el estudio propone seguir apostando por el valor turístico de otros elementos de la región tan conocidos como la Vía de la Plata, las Vías Verdes, el Parque Nacional de Monfragüe o el Centro Internacional de Innovación Deportiva en el Medio Natural El Anillo , poniendo en valor todos aquellos espacios que son de interés en la materia y ofertando actividades ligadas a estos lugares emblemáticos.

El desarrollo de esta iniciativa se ha llevado a cabo en el marco del proyecto Deméter, puesto en marcha en colaboración con la Agencia de Desarrollo Regional del Alentejo (Adral), cofinanciado con fondos Feder y dentro del Programa de Cooperación Transfronteriza España-Portugal 2007-2013 (Poctep).

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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Inovação - 'TurmaMais' reduz em um terço o insucesso escolar

Um destaque para Estremoz, pelo qual todos temos que nos congratular, em especial, a comunidade escolar de Estremoz.

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Inovação

'TurmaMais' reduz em um terço o insucesso escolar

por PATRÍCIA JESUS (DN Online) 2010/08/06


Projecto conseguiu diminuir retenções em 60 das 65 escolas onde foi aplicado.

Durante o ano passado todos os alunos do 7.º ano da escola Lima de Freitas, em Setúbal, passaram por uma turma a mais - primeiro os melhores, depois aqueles com mais dificuldades e em seguida os de nível médio.

O projecto tem como objectivo reduzir o insucesso escolar e os resultados "superaram as expectativas", diz a directora adjunta Eduarda Fidalgo - ou seja, fizeram cair em mais de um terço as retenções no 7.º ano. O mesmo se passou em 60 das 65 escolas que este ano aplicaram o modelo "TurmaMais".

Os dados foram avançados ao DN pelo coordenador do projecto, José Verdasca. No início do ano, o modelo - desenvolvido na escola secundária rainha Santa Isabel, em Estremoz, desde 2002 - foi alargado a 65 escolas. O "contrato" que assinaram com o ministério implicava conseguirem reduzir os chumbos em pelo menos um terço, por comparação com os quatro anos anteriores.

E "a grande maioria conseguiu", assegura José Verdasca.

Como é que funciona o "TurmaMais"? A escola cria literalmente uma turma a mais no ano em que aplica o modelo. Ou seja, na escola Lima de Freitas, por exemplo, foi criada uma sexta turma no 7.º ano, por onde passaram os alunos das outras cinco.

No início do ano, durante seis semanas, a "TurmaMais" é ocupada pelos melhores alunos. "Os pais e os miúdos reagiram muito bem, gostaram da ideia", garante a professora Eduarda Fidalgo.

O facto de a turma extra começar com os melhores alunos permite "desmistificar a ideia de que é para os maus", indica a professora Elsa Santos, que coordenou o projecto na escola José Afonso, no Seixal (ver caixa).

E puxar por eles de forma mais adequada aos seus conhecimentos e capacidades.

Enquanto isso, nas turmas originais, os professores também têm oportunidade de prestar mais atenção aos restantes alunos.

"As turmas acabam por ficar mais pequenas e mais homogéneas", explica Elsa Santos.

Nas seis semanas seguintes são os alunos com mais dificuldades que passam pela "TurmaMais", onde são aplicados planos de recuperação.

Seguem-se os estudantes de nível médio - os de 4 e 3 (no básico as classificações vão do 1 ao 5). E no terceiro período são convidados a participar aqueles que estão em risco de chumbar e mostram vontade de recuperar.

Na maior parte das escolas este modelo foi aplicado ao 7.º ano e em algumas no 5.º, por serem anos de mudança de ciclo, marcados por elevados números de insucesso.

E muitas usaram um modelo simplificado, explica José Verdasca. Ou seja, só "para as disciplinas mais críticas, como Matemática e Português".

Na escola de Estremoz onde o projecto foi desenvolvido, com o apoio da Universidade de Évora, era usado para todas.

Mesmo assim o s resultados são muito positivos, considera o coordenador, que e é também director regional de Educação do Alentejo.

No entanto, as escolas que não atingiram as metas acordadas são excluídas do programa.

O DN falou com um professor de um desses estabelecimentos, que lamenta não terem mais tempo para desenvolver o projecto. "Há um caminho que tem de ser percorrido dos dois lados e este projecto faz com que seja mais fácil para os alunos fazerem esse caminho, mas eles têm que fazer a parte deles.

E tivemos um grupo muito complicado, muito hostil a qualquer tipo de solução", explica.

Mas o professor reconhece potencial a este modelo. "No balanço que fizemos com os alunos, aqueles que tinham mais dificuldades salientaram que, pela primeira vez, conseguiam participar nas aulas.

Nas turmas de origem, os melhores alunos antecipam-se a responder às perguntas e eles têm vergonha de pôr dúvidas ou de dizer que não perceberam."

Há outras iniciativas do género a decorrer nas escolas de norte a sul do País, no âmbito do programa Mais Sucesso, que envolveu cerca de 12 mil alunos no último ano (ver caixa em cima).

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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Genéricos mais baratos: alguns ficam a metade do preço

Por ser do interesse geral, aqui vos deixo uma notícia inserta na Agência Financeira online.

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Preço baixa este domingo.

Alguns registam diminuições de 50 por cento.

Por Redacção (Agência Financeira)

2010-07-31 10:33

O preço dos medicamentos genéricos baixa este domingo, com alguns «campeões de venda» a registarem diminuições de 50 por cento, avança a Lusa. Esta nova baixa do preço dos genéricos resulta da aplicação do decreto-lei n.º 48-A/2010 de 13 de Maio e da portaria n.º 312-A/2010 de 11 de Junho.

Em resultado desta legislação, o Preço de Venda ao Público (PVP) dos medicamentos genéricos, em 2010, será 65 por cento do preço máximo administrativamente fixado ao medicamento de referência com igual dosagem e na mesma forma farmacêutica, no caso das substâncias activas Simvastativa (redução do colesterol) e Omeprazol (para o aparelho digestivo).

Nos restantes casos, o PVP será 85 por cento do preço máximo administrativamente fixado, do medicamento de referência com igual dosagem e na mesma forma farmacêutica.

As reduções são mais significativas em alguns genéricos, como o da Sinvastativa 20 mg que desce cerca de 50 por cento face ao preço anterior.

Também o Omeprazol 20 mg e Amlodipina 10 mg (hipertensão) descem cerca de 20 por cento.

Sobre esta nova baixa, a Associação Portuguesa de Genéricos (Apogen) refere que «estas descidas brutais do preço dos medicamentos genéricos não fazem diminuir a despesa».

«Da factura total da Saúde (cerca de 9,5 mil milhões de euros) a factura com o medicamento em ambulatório é de cerca de 1,5 mil milhões», sublinha a associação.

Segundo a Apogen, a quota de mercado dos medicamentos genéricos é cerca de 20 por cento e estes representam apenas três por cento por cento da despesa total em saúde.

«O que não é aceitável é que cerca de três por cento da factura seja o alvo sistemático das descidas de preço», afirmou à Lusa esta associação.

Estas descidas, prossegue, «limitam o crescimento dos genéricos e é preciso ter em conta que os crescimentos do mercado de genéricos são crescimentos saudáveis, uma vez que por cada euro que este mercado cresce, são poupados vários euros no mercado global».

«Preços baixos levam à perda de competitividade dos medicamentos genéricos e à transferência para produtos protegidos por patente, semelhantes do ponto de vista terapêutico, mas de preços muito mais elevados, sem que se verifiquem benefícios terapêuticos adicionais».

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