sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Portugueses criam bateria de papel que se carrega com... água

Portugueses criam bateria de papel que se carrega com... água
In Exame Informática
O Centro de Investigação de Materiais (Cenimat) já tinha ficado famoso por criar transístores, ecrãs e memórias em papel. Agora, é a chegada a hora de anunciar o desenvolvimento de baterias de papel que armazenam energia a partir da água.

Elvira Fortunato nos laboratórios do Cenimat
Foto Expresso

O desenvolvimento das baterias de papel é apenas mais um passo de um projeto que visa desenvolver dispositivos eletrónicos compostos na totalidade por papel e derivados.

De acordo com os investigadores do Cenimat (Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa), esta inovação pode ser usada para a produção de tablets, computadores, telemóveis, consolas, ou dispositivos da área da medicina (pacemakers ou pele eletrónica).

De resto, a tecnologia ainda não saiu do laboratório - e tudo indica que outras aplicações serão descobertas quando chegar ao circuito comercial.

As novas baterias de papel podem obter energia a partir do vapor de água que se encontra na atmosfera. A equipa de investigadores liderada por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins refere ainda que o processo de carregamento é automaticamente iniciado nos locais com mais de 40% de humidade na atmosfera (o que acontece na maior parte do ano nos países mediterrânicos).

Pode ler mais detalhes sobre esta solução na edição do Expresso com o simples contacto com que vai hoje para as bancas. No site do semanário pode ver um vídeo sobre o desenvolvimento destas baterias inovadoras.
...................///..................

domingo, 16 de janeiro de 2011

"A DEVIDA COMÉDIA" - Será mesmo assim?!...

Por estes dias houve um amigo, daqueles com quem troco uns "mails", que me ajudam a perceber o que se passa em meu redor, me remeteu o que aqui vos deixo e me deixou deveras pensativo e preocupado, para quem como eu sempre valorizou as "juventudes" e sempre acreditou que foram os "homens de amanhã", em todos os tempos, a transformar o mundo para melhor, partilhando e desenvolvendo novas ideias e novos saberes.
Pergunto: Será mesmo assim?!...
Estaremos a contribuir para que assim seja?!...
Ainda estaremos, pais, avós, familiares, professores, a tempo de emendar a mão?!...
Aos meus leitores deixo o desafio: Façam uma análise ao vosso comportamento, ao papel que têm desempenhado na educação do vosso filho, neto, educando e verifiquem qual o sentido da vossa actuação!...
Eu já fiz a minha e não estou muito certo que sempre tenha seguido o melhor caminho.
Está na altura de corrigir o que é passível de corrigir.
Ao contrário do que possam pensar, os nossos filhos, netos, educandos, agradecer-nos-ão um dia...

O texto intitulado "A DEVIDA COMÉDIA" parece ser da autoria do jornalista da Visão, Miguel Carvalho.

.....................///.....................

Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo

Criancinhas

A criancinha quer Playstation. A gente dá.
A criancinha quer estrangular o gato. A gente deixa.
A criancinha berra porque não quer comer a sopa. A gente elimina-a da ementa e acaba tudo em festim de chocolate.
A criancinha quer bife e batatas fritas. Hambúrgueres muitos. Pizzas, umas tantas. Coca-Colas, às litradas. A gente olha para o lado e ela incha.
A criancinha quer camisola adidas e ténis nike. A gente dá porque a criancinha tem tanto direito como os colegas da escola e é perigoso ser diferente.
A criancinha quer ficar a ver televisão até tarde. A gente senta-a ao nosso lado no sofá e passa-lhe o comando.
A criancinha desata num berreiro no restaurante. A gente faz de conta e o berreiro continua.
Entretanto, a criancinha cresce. Faz-se projecto de homem ou mulher.

Desperta.

É então que a criancinha, já mais crescida, começa a pedir mesada, semanada, diária. E gasta metade do orçamento familiar em saídas, roupa da moda, jantares e bares.
A criancinha já estuda. Às vezes passa de ano, outras nem por isso. Mas não se pode pressioná-la porque ela já tem uma vida stressante, de convívio em convívio e de noitada em noitada.
A criancinha cresce a ver Morangos com Açúcar, cheia de pinta e tal, e torna-se mais exigente com os papás. Agora, já não lhe basta que eles estejam por perto. Convém que se comecem a chegar à frente na mota, no popó e numas férias à maneira.

A criancinha, entregue aos seus desejos e sem referências, inicia o processo de independência meramente informal. A rebeldia é de trazer por casa. Responde torto aos papás, põe a avó em sentido, suja e não lava, come e não limpa, desarruma e não arruma, as tarefas domésticas são «uma seca».
Um dia, na escola, o professor dá-lhe um berro, tenta em cinco minutos pôr nos eixos a criancinha que os papás abandonaram à sua sorte, mimo e umbiguismo. A criancinha, já crescidinha, fica traumatizada. Sente-se vítima de violência verbal e etc e tal.
Em casa, faz queixinhas, lamenta-se, chora. Os papás, arrepiados com a violência sobre as criancinhas de que a televisão fala e na dúvida entre a conta de um eventual psiquiatra e o derreter do ordenado em folias de hipermercado, correm para a escola e espetam duas bofetadas bem dadas no professor «que não tem nada que se armar em paizinho, pois quem sabe do meu filho sou eu».

A criancinha cresce. Cresce e cresce. Aos 30 anos, ainda será criancinha, continuará a viver na casa dos papás, a levar a gorda fatia do salário deles. Provavelmente, não terá um emprego. «Mas ao menos não anda para aí a fazer porcarias».
Não é este um fiel retrato da realidade dos bairros sociais, das escolas em zonas problemáticas, das famílias no fio da navalha?
Pois não, bem sei. Estou apenas a antecipar-me. Um dia destes, vão ser os paizinhos a ir parar ao hospital com um pontapé e um murro das criancinhas no olho esquerdo. E então teremos muitos congressos e debates para nos entretermos.

Artigo publicado na revista VISÂO online
 
.........................///..........................

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Rede tecnológica arranca no Alentejo

In iGOV de 2011-01-13




Mais de vinte entidades do Alentejo e da Lezíria do Tejo uniram esforços para construir uma rede regional de ciência e tecnologia, co-financiada por fundos comunitários.

A iniciativa, cujo investimento ronda os 41,8 milhões de euros, destina-se a fomentar parcerias entre entidades científicas e empresarias, numa aliança que envolve 21 entidades, entre elas a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), que irá liderar o consórcio.

Segundo avança a Agência Lusa, o Programa Estratégico do Sistema Regional de Transferência de Tecnologia (SRTT) resulta de uma candidatura aprovada no âmbito do Programa Operacional do Alentejo, InAlentejo.

Para dia 26 está prevista a assinatura do protocolo de financiamento do SRTT na Universidade de Évora, uma cerimónia que deve ser presidida pelo ministro da Economia, Vieira da Silva.

......................///........................

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

INICIATIVA TRANSFRONTERIZA PARA POTENCIAR EL OCIO DE CALIDAD EN LA RAYA

Extremadura y Alentejo, paraíso de ´slow cities´



Un estudio elaborado por la Consejería de Agricultura propone crear una marca innovadora para fomentar el turismo sin prisas.

11/08/2010 REDACCION (Hoy.es)

Vender Extremadura y el Alentejo portugués como lugares donde disfrutar de cada minuto sin prisas.

Esta es la finalidad de las slow cities , un sello que certifica a las poblaciones donde se lleva una vida tranquila y con el que se pretende dinamizar el panorama social, cultural y económico del medio natural a ambos lados de la frontera a través del turismo.

Para ello, previamente la Consejería de Agricultura y Desarrollo Rural ha desarrollado un estudio para identificar las actividades de ocio y tiempo libre predominantes en el medio rural de toda la región y el Alentejo gracias al Programa de Cooperación Transfronteriza España-Portugal 2007-2013.

Su propuesta es crear slow cities --ciudades lentas--, donde se da preferencia a la tranquilidad, y fomentar agencias y escuelas de turismo activo, que ya han experimentado otras comunidades autónomas.

También se plantea la creación de centros acuáticos activos, de una red extremeña y alentejana de espacios ornitológicos, centros multiaventuras, parques de aventuras en los árboles o incluso impulsar una red de barrancos, entre otras, aprovechando el patrimonio natural de las zonas implicadas.

DIAGNOSTICO PREVIO Previo a estas conclusiones para impulsar el turismo de forma innovadora, la consejería ha realizado un diagnóstico completo de la situación, la oferta y la demanda que ha servido para conocer el perfil de este sector empresarial y la tipología de sus clientes, entre otros aspectos.

Además, se ha llevado a cabo un análisis de las potencialidades de los territorios implicados a la hora de implantar y desarrollar nuevos proyectos, así como de las experiencias innovadoras que se puedan emprender.

El turismo ornitológico, de naturaleza y multiaventuras y las actividades acuáticas son, según este diagnóstico, las actividades estrella de la oferta y la demanda turística en ambas regiones.

De hecho, recoge el análisis, en más del 50% de las empresas extremeñas la oferta de actividades y servicios de turismo activo y ocio y tiempo libre está integrada principalmente por talleres de naturaleza para niños, observación de aves y senderismo.

En el caso del Alentejo, junto con el senderismo, las actividades que cobran más protagonismo son piragüismo, orientación, multiaventuras y rutas en bicicleta.

En cuanto al perfil de los empresarios de turismo activo y ocio, en ambos territorios se trata principalmente de hombres de entre 36 y 50 años de edad y con un nivel de formación medio alto, como menor especialización en Extremadura frente a la zona portuguesa.

Fijándonos en la clientela, son en su mayoría grupos de amigos, familiares, escolares y parejas de entre 18 y 35 años los que más se interesan por estas actividades.

En el 87,5% de los casos son de procedencia nacional.

Todos estos resultados y conclusiones servirán de documento guía para todas aquellas administraciones y empresas del sector ya existentes así como para todas las personas emprendedoras del medio rural extremeño y luso, que quieran desarrollar una actividad empresarial en este sector.

Además de estas propuestas innovadoras, el estudio propone seguir apostando por el valor turístico de otros elementos de la región tan conocidos como la Vía de la Plata, las Vías Verdes, el Parque Nacional de Monfragüe o el Centro Internacional de Innovación Deportiva en el Medio Natural El Anillo, poniendo en valor todos aquellos espacios que son de interés en la materia y ofertando actividades ligadas a estos lugares emblemáticos.

El desarrollo de esta iniciativa se ha llevado a cabo en el marco del proyecto Deméter, puesto en marcha en colaboración con la Agencia de Desarrollo Regional del Alentejo (Adral), cofinanciado con fondos Feder y dentro del Programa de Cooperación Transfronteriza España-Portugal 2007-2013 (Poctep).

...................///....................